Por Portugal, InvestBoss
Publicado em 11 de Agosto de 2025
Resumo Rápido (TL;DR)
- Ataques de ransomware aumentam 18% YoY impulsionados por grupos afiliados a IA.
- Phishing com deepfakes de voz duplica números de 2024.
- Reguladores da UE finalizam a Lei de Ciber‑Resiliência com multas até 2% do volume global.
- Zero‑Trust torna‑se padrão de facto em 62% das empresas do FTSE 500.
De acordo com o relatório Akamai State of the Internet, os operadores de ransomware agora utilizam modelos generativos para automatizar engenharia social e criação de notas de resgate personalizadas. O grupo BlackBasta arrecadou US$ 75 M só no 1º semestre.
"Os ataques estão mais curtos, silenciosos e direcionados a backups em nuvem" — Gartner, Agosto 2025.
SEO Keywords: ransomware 2025, IA em cibersegurança, ataques a backups, BlackBasta.
Empresas de telecomunicações reportam 2.4 milhões de tentativas de phishing por voz sintética este ano. A OpenAI VoiceGuard e a Microsoft Azure AI Speech Safety lançaram APIs de detecção em tempo real, reduzindo a fraude em 32% nos pilotos.
Dica de Mitigação: implemente autenticação multifator baseada em hardware (FIDO2) para transações acima de €10k.
O Parlamento Europeu aprovou a lei que obriga fabricantes de IoT a fornecer patches de segurança por 5 anos. Multas: até 2% da receita global ou €15 M, o que for maior.
Setores Impactados:
- Saúde digital
- Veículos conectados
- Casas inteligentes
Pesquisa da Forrester mostra que 62% das empresas do FTSE 500 já operam em arquitetura Zero‑Trust, contra 41% em 2024. A adoção acelera com o crescimento do trabalho híbrido.
Ferramentas em Alta: Okta Identity Governance, Zscaler ZPA, Cisco Duo.
Empresas cotadas:
| Ticker | Segmento | Catalisador |
|---|---|---|
| CRWD | Endpoint Protection | Expansão na Ásia‑Pacífico |
| ZS | Zero‑Trust | Parcerias com Telcos |
| S | XDR & AI | Programa de Recompra de Ações |
ETF Temático: BUG – Global X Cybersecurity ETF
Conclusão
A cibersegurança continua a ser um dos setores mais dinâmicos e resilientes do mercado. Com a IA a potenciar tanto atacantes como defensores, as empresas que investirem em Zero‑Trust, deteção de deepfakes e proteção de dados em nuvem tendem a liderar em 2026.